A DAF levou à Agrishow 2025 seus veículos pesados e semipesados vocacionais, na busca de oferecer soluções de grande produtividade, custo competitivo e alta disponibilidade dos equipamentos.
A montadora com pouco mais de 10 anos de Brasil e com mais de 10% do mercado de caminhões pesados, destacou dois veículos vocacionais em especial, desenvolvidos por sua engenharia para a severidade dos serviços de campo. Lá estavam o XF, preparado para o ciclo da cana, e um CF já pronto para as atividades de apoio e serviço.
O DAF XF 6×4, foi exibido nas configurações de 480 e 530 cv para os serviços de produção, beneficiamento e distribuição em todo o ciclo da cana de açúcar. Todavia, pode-se considerar como grande novidade da DAF para o segmento o CF 6×4 rígido. O caminhão conta com motorização de 7 litros e um chassi que combina as tecnologias rodoviárias com as agrícolas.
Carlos Chemin, engenheiro de Vendas da DAF Caminhões, diz que o aspersor de vinhaça, o CF 6×4, foi desenvolvido meticulosamente para permitir o melhor desempenho para permitir a maior disponibilidade dos equipamentos do produtor rural.
“A agroindústria é extremamente exigente e demanda novas tecnologias especificas para a implementação de melhorias que permitam a mais alta performance possível e, em paralelo, a otimização da rentabilidade do negócio.”
Chemin acrescenta que hoje pode-se ver no campo, veículos e máquinas que dispõem de controles já conhecidos de tração e estabilidade, bloqueios de diferencial e assim por diante. “Já são comuns diversos auxílios ao motorista como inclinômetro, sensores que avisam o condutor para cumprimento de prazos para manutenção preventiva e máxima segurança possível na operação”.
A complexidade aumenta na medida em que não necessariamente se mede manutenção por quilômetro rodado, às vezes em horas, inspeção visual de torque de roda e uma série de outros detalhes são pré-requisitos. Todos os detalhes contribuem para o melhor desempenho.
Prontos para rodar
Um pacote vocacional exige tranquilamente na incorporação de sete a oito itens específicos, a maioria deles incorporados ao veículo por demanda dos próprios usuários. “É bastante coisa, são melhorias que vão muito além da tecnologia embarcada nas versões rodoviárias”, adiciona Chemin.
Outro cuidado essencial no desenvolvimento desses veículos é quanto à disponibilidade. O transporte de cana na safra, por exemplo, é 7×24 h, sem descanso. “O caminhão rígido que expomos na Agrishow, o CF 6×4, com potência de 311 cv, na versão aspersor de vinhaça, está preparado ser um veículo multifunção. Pode rapidamente se transformar num caminhão de bombeiro.”
Para o técnico, quando se fala em usina de cana de açúcar, devemos lembrar que é uma atividade muito susceptível a incêndios e os veículos tanques têm que estar preparados para entrar em ação. É preciso disponibilidade. É preciso conhecer muito bem o ciclo de produção.
Portanto, no caso de necessidade o veículo tem que estar 100% pronto. “Aconteceu a emergência, ele vai dar na chave e estará pronto. 100% disponível”. Isso porque todos conhecem a máxima do usineiro: “Nenhum caniço pode ser perdido.”
Ou seja, todos os caminhões DAF precisam estar prontos para rodar a qualquer momento, imediatamente. Uma característica fundamental desse tipo de operação, que inclui operações indoor e outdoor de grande dimensão em quilômetros quadrados.
Por isso mesmo, dependendo da frota do produtor rural a DAF oferece a assistência no campo, porque os veículos não têm tempo para se deslocar a uma concessionária. No caso, a disponibilidade é a alma do negócio. “Os serviços de assistência remota podem ser feitos sob demanda, dependendo da exigência que o cliente nos impõe”, esclarece.
Ser competitivo nesse mercado é poder oferecer serviços com parcerias e de primeira qualidade. “Hoje, o cliente do implementador também é nosso cliente, então jogamos no mesmo time e é nosso interesse que o caminhão seja implementado no menor tempo possível” diz Chemin.
Temos a disposição planos de manutenção, cursos de entrega técnica, direção econômica, enfim um grande pacote de pós-venda que garante a máxima disponibilidade dos equipamentos.
Quanto aos prazos de entrega a resposta depende basicamente das implementadoras homologadas. “Nosso sistema de produção do CF usa a mesma linha do XF”.
