CKDs chegam a 150 mil
A Mercedes-Benz do Brasil chegou à marca de 150 mil caminhões e ônibus exportados em regime CKD. A sigla identifica veículos exportados semidesmontados e cujas peças e componentes são especialmente embalados para montagem final nos países compradores.
O volume refere-se ao acumulado desde a década de 1970, quando a Mercedes-Benz iniciou exportações pelo sistema. Em 2021, foram 3.669 unidades exportadas, acima das 3.160 exportadas em 2020. Na década anterior, a média foi de 4.134 unidades por ano.
Atualmente, os caminhões e ônibus CKD – numa proporção de 40% e 60%, respectivamente – saem da fábrica de São Bernardo do Campo, SP, para plantas da própria Daimler Truck ou de representantes Mercedes-Benz na Argentina e no México, como também no Egito, Quênia, Argélia e África do Sul, no continente africano; e Indonésia, Taiwan e Vietnam, na Ásia.
“As vendas de veículos desmontados são muito importantes para o volume de exportações da Empresa, que também comercializa caminhões e chassis de ônibus integrais para o mercado externo. Além disso, contribui para o volume de produção das plantas de São Bernardo do Campo e de Juiz de Fora”, diz Achim Puchert, presidente da Mercedes-Benz do Brasil & CEO América Latina. Atualmente, produtos em CKD customizados aos clientes a partir de caminhões das famílias Accelo e Atego e de toda a linha de ônibus urbanos e rodoviários, do micro ao superarticulado.
Marcos Alves, diretor de Logística & Infraestrutura da Mercedes-Benz do Brasil, destaca: “A evolução do processo CKD sempre esteve baseada na abordagem End to End, ouvindo as necessidades dos clientes em todas as etapas para, em conjunto, elaborar soluções que otimizem os processos de envio dos veículos, trazendo qualidade e competitividade à operação.”
Alves diz ainda que a área de CKD se destaca por tecnologias da Indústria 4.0 e pela prática cada vez mais sustentável de princípios ESG. O processo picking by light, por exemplo, traz o conceito paper less e utiliza tablets para informação ao time de produção e gestão. Já a ferramenta 3D é aplicada para o carregamento de containers, chegando a uma utilização de 85% em média nos containers.
Com a dispensa do uso de papel no processo picking by light, houve uma redução de cerca de 28.000 folhas A4 por ano. Isso resulta em economia para a Empresa, além de trazer também ganhos de proteção ao meio ambiente devido ao menor consumo de papel.