As vendas de implementos rodoviários em 2022 são consideradas pela Anfir como um sinal de recuperação do setor, apesar das vendas menores em relação a 2021. No ano passado foram produzidas 154.744 unidades, o segundo melhor resultado dos últimos 5 anos, mas 4,87% menor que o total de 2022.
“Pelo segundo ano consecutivo o setor se posicionou em um patamar de negócios acima das 150 mil unidades o que indica consolidação da atividade”, explica José Carlos Spricigo, presidente da ANFIR-Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários.
O melhor ano do período foi 2021, quando os filiados da Anfir registraram 162.674 implementos vendidos. “A diferença de menos de 5% de um ano para o outro é pequena demais para se considerar como queda”, diz Spricigo.
Há de se considerar também, observa ele, que em 2022 aconteceram fatores que refletiram nesse resultado e refletirão em 2023”. Um desses fatores foi a entrada no mercado do 4º Eixo que acabou por ser opção ao bitrem conforme a necessidade dos operadores.
Estabilidade nos leves
Diz ele que esta é uma das razões de que “o menor número de produtos vendidos não significou necessariamente queda nos negócios“, explica o presidente da Anfir. Outro fato a alimentar o otimismo do setor foi a Fenatran.
As 50 empresas do setor produtor de implementos rodoviários presentes ao evento realizaram negócios da ordem de R$ 3,5 bilhões que serão concluídos ao longo dos próximos meses. “As entregas dessas vendas começam agora e atingem também o ano de 2024.
O mercado de pesados, Reboques e Semirreboques encerrou o ano de 2022 com 83.143 unidades comercializadas, uma perda de 8 % em relação às 90.339 anteriores. Queda também no segmento de carrocerias sobre chassis, só que desta vez praticamente residual, apenas 1%. Foram emplacadas 71.601 carrocerias contra as 72.335 do ano anterior.