Mercedes-Benz mostra seus Euro 6

Mercedes-Benz mostra seus Euro 6

Mais de 350 itens monitorados. Mais potência e maior torque para todos os modelos. Índice de Desempenho de Uso e novo sistema de persuasão. Alertas de painel e muito mais. A eficiência dos novos trens de força com a tecnologia BlueTec 6. A conectividade em todos os planos e categorias e disponibilidade total de todos os serviços.

As novas linhas de caminhões Euro 6 da Mercedes-Benz vão proporcionar economia de 8% no consumo de combustível para os transportadores, segundo os testes realizados. Em contrapartida, os veículos devem carregar acréscimos de 15 a 20% nos preços de compra em relação aos veículos Euro 5.

A proteção dos veículos atinge nível jamais ofertado. Nos testes concluídos os veículos rodaram 7 milhões de quilômetros e a garantia de emissões atinge 700 mil quilômetros ou 7 anos.

Cuidado máximo. O combustível precisa ser o S10. É imperativo. Como repete Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz: “Essa linha de motores não admite desaforo.”

Essa obrigação, aliás, é uma das maiores preocupações da montadora, pois é preciso conscientizar o transportador a não usar do “jeitinho”. O modulo do catalisador e seus filtros DOC, DPF e ASC podem ter sérios problemas com combustível fora de especificação ou adulterados.

O Accelo chega com as versões 817, 1017 e 1317 6×2 com motor de 163 cv e torque de 610 Nm. Os Atego têm propulsores de 185 a 321 cv e 1250 Nm. Os Actros estão ainda mais parrudos desde o Actros 2045 4×2, com 449 cv e 2200 Nm, o 2548 6×2 até o 2653 6×4, com 530 cv e 2600 Nm. Finalmente, o Arocs, usando o OM 460 LA, traz o motor 495 cv e 2400 Nm.   

Adequando a linha, o Axor sai de cena e é substituído por uma versão do Actros, equipado com a cabina Space, com altura externa de 2.310, nada menos que 325 mm menor que a Top Space.

“Com a descontinuidade do Axor, não tínhamos cabine baixa no Actros”, diz Leoncini. Ele complementa que o Actros 6×2 consome 12% menos que o Axor substituído.  

A cabina baixa permite substituir o Axor em serviços severos como na cana-de-açúcar, mineração e outras. Mais econômica e com painel analógico. O Arocs agora também tem versões que atendem outras extintas do Axor.

Outra novidade no Atego é a partida por botão como a do Actros. Já o Actros tem um novo painel com tela de 12 polegadas e caixa Power shift 3, com velocidade 40% maior que a versão anterior. Resultado: menores consumo de combustível e CTO.

Capacidade máxima

O Axor, todavia, continua a ser produzido para atender à parceria com a Grummer, para produção de máquinas agrícolas. Veículos que já ultrapassam mais de 500 unidades vendidas.

Os Arocs Euro6 vem com três novos modelos 6×4, o Arocs 3351, 4151 e o 3353. Leoncini promete brigar pela liderança nas operações fora de estrada com o novo time. A CMT dos Arocs vai de 33.500 até 150.000 kg.    

As comodidades não param aí. Outra mão na roda é que os clientes recebem o veículo com o dispositivo Tag Pedágio, com 1 ano de mensalidades pagas. Nos 350 pontos de atendimento Mercedes-Benz no Brasil.

Também chega a segunda geração de MirrorCam 2.0, agora com braço 10 cm menor, para diminuir o risco de acidentes e permitir mais espaço de manobra em boxes e baias estreitas.

São dezenas de novidades na linha de caminhões Euro 6 que você conhecerá na Fenatran 2022 entre 7 e 11 de novembro. Dos leves aos extrapesados. Aguarde os próximos capítulos.      

revtransporte

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