Os números do mês – Agosto
Financiamento em desequilíbrio
É o que mostra uma breve análise dos emplacamentos do mês de julho. Foram para rua 11.494 caminhões e licenciados 1.225 ônibus. Já as linhas de montagem produziram 12,7 mil caminhões e 3,1 mil ônibus. Os chassis em progressiva recuperação já tiveram 16,5 mil unidades produzidas desde janeiro.
Os emplacamentos do mês de julho, segundo os dados apurados pela Anfavea, mostraram desalinho em vários pontos. Mas o resultado foi positivo. Foi o mês de maior produção desde novembro de 2020, um ótimo sinal para as perspectivas para o segundo semestre.
Apesar disso, os meios de financiamento apresentaram uma inversão das fontes. Os financiamentos a prazo representaram apenas 35% das vendas, enquanto as comercializações via CDC alcançaram 65%. Uma situação que aparentemente deixou as compras a varejo de lado.
Atacado comprou mais de 50%
O ano cheio de dificuldades, desde a pandemia até a crise argentina e a guerra da Ucrânia, causaram uma queda de 32,0% nas exportações. As perspectivas são boas, porém. Além da recuperação da economia e o crescimento do PIB, conta o adiantamento de compras pelos empresários para fugir da elevação de preços, que virá com os veículos Euro 6 a partir de janeiro.
De qualquer maneira, para Marcio Leite, presidente da Anfavea, as comercializações positivas de julho se devem especialmente às vendas do atacado. “Frotistas e locadoras foram responsáveis por mais de 50% dos emplacamentos”, calcula ele.
Veículos verdes
O segmento que vem mostrando um desempenho fora da curva é o de veículos elétricos e a gás. Enquanto no ano passado todo foram vendidas 78 unidades, até julho foram vendidas 687 unidades, 85 delas apenas no mês.
Vendas totais
No ranking geral de vendas, incluindo caminhões, ônibus e comerciais leves, os números são os seguintes:
- Mercedes-Benz 3.605
- MAN 3.530
- Volvo 2.184
- Scania 1.191
- Iveco 899
- DAF 639
- FCA 337
- Agrale 301