Ônibus em alta, caminhões na estabilidade

Ônibus em alta, caminhões na estabilidade

Os números de emplacamentos de caminhões e ônibus não causaram maiores surpresas para a diretoria da Anfavea. No segmento de caminhões o bimestre mostrou crescimento de 10,5%, enquanto as vendas de chassis de ônibus saltaram mais que 85% sobre o mesmo período do ano passado. O setor de ônibus foi, sem dúvidas, o mais penalizado durante a pandemia da Covid 19.

Os números mensais mostram um quadro um tanto distorcido, principalmente pelo inicio da produção de veículos que atendem à nova norma Proconve 8 e ainda pela “desova” dos caminhões remanescentes Euro 5, que podem ser comercializados até 31 deste mês.

Bimestre atípico

Assim, a finalização dos estoques de caminhões Euro 5 em janeiro, provocaram uma queda de 22,5%. A comparação entre fevereiro de 2023 levou as vendas a apenas 8,1 mil unidades contra as 10,5 mil de janeiro.

O presidente da Anfavea, Marcio de Lima Leite, só espera que o ano traga um pouco de previsibilidade para os números da economia e esforços do governo para baixar os juros. Lembramos que o setor funciona com investimentos de longo prazo e constância. “O fator previsibilidade é muito importante para nós e faz parte do processo para que possamos receber investimentos externos.”

Nas vendas de caminhões a campeã do bimestre foi a Mercedes-Benz, com 5.040 unidades vendidas; a seguir a MAN, com 4.402; a Volvo vem a seguir com 3.288; Scania chegou a 1.687. Entre as maiores fecham a lista a Iveco, com 1.555 e a DAF, com 1.306 caminhões vendidos.

Setor de ônibus em recuperação

No segmento de chassis de ônibus destaque para a Mercedes-Benz, que comercializou 1.537 unidades. A MAN vendeu 1.030 chassis e a Agrale 785. A Volvo emplacou 180 carros, a Iveco 50 e a Scania 36.

No bimestre, o maior crescimento em vendas foi dos semileves, com 58,1%. Os pesados continuam em crescimento, 18,6% e os semipesados pararam numa evolução de 7,3%. No vermelho ficaram os médios, com -17,7% e os leves que caíram 13,1%.

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