Mais potência para operações nos Andes

Mais potência para operações nos Andes

Todos sabemos da preferência dos transportadores da região dos Andes por veículos com motores turbinados, para auxiliar a aspiração dos propulsores diante da rareficação do ar. Para melhorar ainda mais as condições, a Mercedes-Benz do Brasil lança novos chassis de ônibus rodoviários para países daquela região andina e de outros mercados da América Latina com mais potência nos motores.

O portfólio especial inclui os chassis O 500 RSD 2448 6×2 de 478 cv e O 500 RS 1945 4×2 de 448 cv. Ambos são equipados com itens de avançada tecnologia de segurança e que passam a fazer parte do portfólio da marca oferecido a clientes de países da região que atuam em operações de transporte rodoviário e de fretamento.

Torque máximo alcança 2.300 Nm

Produzidos pela Mercedes-Benz do Brasil em sua fábrica de São Bernardo do Campo, os chassis saem da linha de produção mais avançada do setor no país, utilizando conceitos da Indústria 4.0.

Tanto o O 500 RSD 2448 6×2 de 478 cv@1.800 rpm e torque de 2.300 Nm@1.100 rpm, “El más potente”, como o O 500 RS 1945 4×2 de 448 cv@1.800 rpm e torque de 2.200 Nm@1.100 rpm, se destacam pelo motor Mercedes-Benz OM 460 de 6 cilindros e 12,9 litros, similar à versão consagrada no caminhão extrapesado Mercedes-Benz Actros. Os veículos atendem as legislações locais de emissões da tecnologia Euro 5.

Os veículos foram testados nas mais rigorosas condições de altitude e temperatura no Brasil, Peru, Chile e México. “O desenvolvimento destes veículos foi pensado em atender principalmente as operações andinas, segmento mineração e turismo” diz Mauricio Yamamoto, Managing Director de Ônibus para a América Latina.

Pressão de injeção chega a 2.200 bar

“Para obter mais potência e eficiência, lançamos o motor OM 460 para os veículos O500 que atendem os países andinos e outros mercados latino-americanos o qual possui o aumento da capacidade volumétrica para 12,9 litros, novo turbo compressor com pressão de 2.4 bar e nova pressão de injeção de diesel de 2.200 bar para garantir uma melhor pulverização do combustível e queima mais efetiva”, diz Jens Burger, diretor geral do Centro Regional Daimler América Latina.

O executivo também destaca: “Além disso, o motor passou a ser equipado com novo módulo de controle do motor, nova arquitetura eletrônica e Visctronic, controle inteligente do ventilador do radiador”.

Transmissão também é fundamental

O trem de força desses novos ônibus rodoviários O500 conta com a robusta transmissão automatizada ZF Traxon de 12 marchas, com Over Drive e Direct Drive e com possibilidade de receber Intarder, sistema de freio auxiliar Retarder.

“Entre as principais características da Traxon destacam-se uma estratégia de mudanças de marcha que prioriza a economia de combustível, funcionamento silencioso, alto torque de entrada, menor volume de óleo lubrificante e menor custo de manutenção”, acrescenta Burger.

 Esta transmissão vem equipada ainda com EcoMode (maior eficiência no consumo de combustível), EcoRoll (utiliza a inércia do veículo para economizar combustível), PowerMode (mudanças de marcha em rotações mais altas que asseguram maior agilidade nas subidas e nas ultrapassagens) e Holder (sistema de auxílio de partidas em rampas).

As mais avançadas tecnologias de segurança

A Mercedes-Benz do Brasil tem consolidado os ônibus O500 rodoviários como os mais completos em tecnologias de segurança no mercado. Entre os seus destaques incluem-se o ABA 5, quinta geração do sistema de frenagem de emergência, assistente de ponto cego e o controle inteligente do farol alto além dos mais de 20 itens de segurança já conhecidos pelo mercado.

O ABA 5 intervém em caso de colisão iminente com veículos em movimento ou parados na via, além de reconhecer ciclistas e pedestres, que é a grande novidade dessa tecnologia. Na primeira fase, o sistema emite um alerta visual e sonoro para o motorista. Se não há reação, o sistema automaticamente realiza desde uma leve intervenção nos freios ou pode chegar até a uma frenagem de emergência completa, se for o caso.

Isso reduz o risco de colisões e minimiza efeitos de um eventual acidente. Além disso, os freios permanecerão acionados após a parada total do ônibus, até que o motorista efetue algum comando no pedal de freio ou acelerador.

São dezenas de sistemas de segurança

No caso do SGA – assistente de ponto cego, o sistema identifica o que acontece do lado direito do ônibus local onde se faz necessário maior atenção para o motorista, detectando pedestres, ciclistas e automóveis na via, parados ou em movimento. A atuação do SGA resulta em mais segurança nas vias e mais tranquilidade para o motorista.

Outra solução é o controle inteligente de farol alto, chamado de IHC, que autonomamente reduz o farol alto quando a câmera detecta luz contraria. O sistema utiliza a câmera do LDWS, possibilitando total integração com o farol do encarroçador.

Entretanto, o rol de itens de segurança é muito maior. Ele conta com o ESS – sinalização de parada de emergência, LDWS (Lane Departure Warning System) – sistema de aviso de faixa,        Assistente de Atenção – monitora o nível de atenção do motorista durante a condução do veículo.

E mais, ACC (Active Cruise Control) – piloto automático adaptativo, TPMS (Tyre Pressure Monitoring System) – sistema de monitoramento da pressão e temperatura dos pneus,       Piloto automático de velocidade, Sistema de auxílio em rampa, Top-Brake – sistema auxiliar de freio. Sistema anti-tombamento, EBS – sistema eletrônico de freios, ECAS – suspensão pneumática controlada eletronicamente e o ESP – controle eletrônico de estabilidade, além de freio a disco ou tambor.

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