Lider nos pesados – Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo América Latina
Com a liderança garantida na venda de caminhões pesados, o Volvo FH 540 emplacou vendas de 8.935 unidades de um total de 17.980 veículos comercializados, a Volvo anunciou um ciclo de investimentos de R$ 1,5 bilhão até 2025.
O montante será utilizado desde a pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços até a operação da montadora no país. Wilson Lirmann, presidente do Grupo Volvo América Latina, comemora a participação da fábrica brasileira na estrutura global da empresa: “O Brasil manteve a importante posição de segundo maior mercado no mundo, mesmo numa época de limitações por conta da pandemia e das restrições da cadeia de suprimentos. Estamos orgulhosos em celebrar o melhor ano da história da marca no país.”
No total a Volvo comercializou 21.823 caminhões, incluindo os semipesados Volvo VM. O número de unidades VM vendidas chegou a 6.393 veículos, uma evolução de nada menos que 81% sobre 2020. Em relação ao total o crescimento da marca alcançou 45,7%.
Os resultados financeiros da Volvo não pararam aí. O segmento de exportações também foi muito bem e apresentou forte recuperação no ano passado, chegando a 62% no Peru, onde foram entregues 1.628 caminhões; e Chile, que emplacou 1.355 unidades. Ao todo foram 3.985 caminhões exportados. Placar geral atingindo 25.808 unidades.
Já no primeiro trimestre Lirmann estava confiante num 2022 visto com otimismo. De qualquer forma, o dirigente já admitia desafios na cadeia de produção, tanto em capacidade como em aumento de custos. “Os insumos vão exigir atenção ao longo do ano todo”, dizia, antes do recrudescimento das hostilidades entre Rússia e Ucrânia na Europa.
Foi o mercado externo também que salvou o ano para a Volvo Buses. Ela entregou 1.080 chassis urbanos e rodoviários, entre pesados e semipesados, apenas 368 deles no Brasil. Os restantes 712 foram endereçados à região hispânica da América Latina e vários países da África. Ou seja, as comercializações de chassis de ônibus em 2021 dependeram em 66% dos negócios realizados fora do país.
