e-Delivery reabastece aviões em Guarulhos

e-Delivery reabastece aviões em Guarulhos

A Raízen, empresa integrada de energia e licenciada da marca Shell, iniciou a operação de abastecimento de aeronaves utilizando um e-Delivery 100% elétrico da Volkswagen Caminhões e Ônibus, no GRU – Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, SP, um dos mais movimentados da América do Sul e entre os maiores do mundo.

Em razão da intensidade do serviço, o veículo é recarregado numa estação de recarga rápida Shell Recharge, com potência de 60 kW, que permite recarga completa em cerca de uma hora.

 A estação usa energia limpa e 100% renovável produzida pela própria Raízen. O primeiro abastecimento pelo caminhão elétrico será uma aeronave da Azul Linhas Aéreas, a maior companhia do Brasil em número de voos e cidades atendidas.

Redução dos custos

O e-Delivery é o primeiro caminhão elétrico desenvolvido e produzido no Brasil. O veículo foi adaptado pela área técnica da Raízen para executar a atividade de abastecimento de aeronaves, com equipamentos montados pela Rucker, pioneira no país em equipamentos de movimentação e armazenagem de carga aérea.

O veículo é zero emissões e proporcionará uma redução de até 50% nos custos anuais com abastecimento, em comparação com o caminhão a combustão. O e-Delivery em questão zera os custos com abastecimento de óleo diesel e consumo de Arla, bem como traz uma significativa redução nos preços com manutenção e poluição sonora.

Potencializar a descarbonização

 A Raízen desenvolve o projeto há cerca de seis meses e este consiste na adequação do veículo para garantir a maior eficiência e máxima segurança da operação, atendendo a diversos requisitos técnicos e obrigações.

Os principais objetivos dessa iniciativa são realizar um piloto para transição futura de parte da frota da companhia e potencializar a descarbonização do segmento de aviação, em linha com outras frentes da empresa.

Em julho de 2022, a Raízen firmou uma carta de intenções com a Embraer para estimular o desenvolvimento da cadeia de produção de combustível de aviação sustentável (SAF) a partir do etanol, reforçando sua agenda de sustentabilidade.

Transição energética

“Estamos muito felizes em poder iniciar a conversão da nossa frota nos aeroportos e poder contar com um modelo de caminhão elétrico com alto nível de segurança, que certamente servirá como referência para os próximos que virão”, afirma Juliano Tamaso, vice-presidente de Supply Chain da Raízen.

“Nas operações da Raízen, alcançamos maior eficiência operacional e redução de emissões de CO2 a partir do uso de tecnologias avançadas e de decisões baseadas em dados. Além de ser mais uma iniciativa que contribui para descarbonização, também avançamos na transição energética ao utilizar energia elétrica gerada a partir de fontes renováveis”, completa.

Veículo sob medida

Já Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Serviços da VWCO, comenta: “O e-Delivery é um veículo sob medida, com baixo impacto ambiental, emissão zero de poluentes e baixo custo de manutenção, além de ser o caminhão elétrico com mais variantes de aplicação para o Brasil. A versatilidade é marca registrada da Volkswagen Caminhões e Ônibus, estamos preparados para atender a todos os nossos clientes”, afirma Ricardo Alouche,

Para Jason Ward, vice-presidente de Pessoas, Clientes e ESG da Azul, comemora: “Ter sido a companhia aérea escolhida para apoiar essa iniciativa da Raízen é motivo de orgulho e também uma das principais metas.”

Referência em ESG

“Queremos nos tornar referência, com nosso plano de ESG, entre as empresas preocupadas em alinhar seus modelos de negócio aos padrões mais sustentáveis de produção e consumo. Só na questão das emissões de carbono, por exemplo, o nosso Programa de Eficiência de Combustível (PEC) proporcionou uma economia de 134 mil toneladas de CO2 no ano passado.

 Também assumimos o compromisso de ser NET Zero até 2045, cinco anos antes do previsto pelo setor de aviação”, explica Jason. Com uma média de movimentação de 3,1 milhões de passageiros por mês, o Aeroporto de Guarulhos também respondeu, em março deste ano, por mais de 50% de todas as exportações aéreas e 45% de todo volume de combustível de aeronaves do Brasil.

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