Chassis Volvo superam as expectativas
Logo no inicio da produção e vendas dos novos chassis Euro 6, a Volvo Buses do Brasil comemora a superação das expectativas, com vendas de 147 chassis rodoviários pesados. E veículos que oferecem até 9% de economia para seus clientes.
“Estamos muito otimistas com os primeiros negócios e a alta receptividade dos clientes. O mercado de ônibus rodoviários vem em recuperação nos últimos anos e os novos modelos Euro 6 reforçam ainda mais nossa oferta de veículos de alta tecnologia, em que já somos referência”, resume André Marques, presidente da Volvo Buses América Latina.
O fato é que o mercado de ônibus rodoviário está em franca ascensão é promete um ano auspicio para montadoras e encarroçadoras.
Começo com pé direito
“O segmento de chassis rodoviários vem se recompondo desde a pandemia. Além do represamento de viagens do período de pandemia, o dólar valorizado aumentou a demanda por viagens domésticas, notadamente as de rotas longas”. Diz Marques.
Os novos ônibus Volvo oferecem alta segurança e conforto aos passageiros, com excepcional economia de combustível para os frotistas. É uma combinação perfeita”,
Ônibus ganha batalha da tarifa
Já Paulo Arabian, diretor Comercial de Ônibus da Volvo, chama atenção para outro ponto nevrálgico da recuperação. O absurdo preço das passagens aéreas. “Um levantamento feito destaca casos de diferença em determinado trecho de R$ 3 mil contra apenas R$ 170,00 do bilhete rodoviário.”
A nova linha de chassis abrange todos os tipos do mercado, nas configurações 4×2, 6×2 e 8×2 para todos os modelos. Na versão 4×2, a capacidade de carga é de 19,5 toneladas; na 6×2, 24,75 toneladas e na 8×2, a capacidade chega a 29,25 toneladas.
Comunização de itens de caminhões e ônibus
“Somos a primeira montadora a ter seus chassis homologados e já registra 147 chassis Euro 6 encomendados”, diz Arabian, que comemora ainda o crescimento de 80% nos emplacamentos em 2022. Estas vendas, que somam 658 unidades, tiveram como destaque o crescimento de 220% nos chassis rodoviários.
Outra coisa muito boa para o empresário é a comunização de partes do trem de força entre chassis e cavalos mecânicos. “Isso permite ter mecânicos multifunção carga/passageiros, o mesmo inventário e facilitação de treinamentos e muito mais”, adiciona Arabian.
Economia é prioridade
A boa receptividade dos novos chassis tem muito a ver com as melhorias realizadas nos motores de 13 litros e a nova geração da caixa de câmbio I-Shift, os mesmos que equipam o consagrado caminhão Volvo FH. Essas novidades reduziram o consumo de diesel em até 9%.
Os modelos B380R, B420R, B460R e B510R com o motor D13K Euro 6 de 13 litros também oferece intervalos de troca de óleo aos 100 mil quilômetros e freio motor de 510 cv “extremamente silencioso, sem castanhar”, frisa Gilcarlo Prosdóciomo, gerente de Engenharia de Vendas da Volvo Buses.
Sistemas ajudam a baixar custos
Mas não é apenas o freio motor que garante tanto a segurança quanto a contenção da velocidade. “Além do freio motor 30% mais potente, o sistema de aceleração inteligente garante sozinho uma economia de 5% no consumo”, acrescenta Prosdócimo.
A caixa I-Shift utilizada é a de sétima geração e 12 velocidade, com trocas 30% mais rápidas, permite o uso da melhor escala possível. “Uma caixa para durar 1 milhão de quilômetros”, assegura ele. Além disso, há uma versão Overdrive, ideal para terrenos mais planos, calibrada para trabalhar com rotações 200 rpm mais baixas que as normais. É a ATO2612.
Intervalos de troca maiores
O novo motor common rail possibilita maior pressão de injeção de combustível e queima otimizada de diesel, gerando maior eficiência energética. Além disso, todos os comandos estão disponíveis no volante, elevando consideravelmente o conforto do motorista.
A engenharia da Volvo, ainda, separou o radiador de água do Intercooler, uma mudança que garante menor perda térmica. “Este desenho permitiu que o compartimento do motor mantenha temperaturas mais estáveis, proporcionando maior vida útil do óleo, com um intervalo de troca de mais de 100 mil quilômetros, 30% a mais do que na geração anterior”, diz Prosdócimo.