Scania mostra GH 460 a gás para 650 km

Scania mostra GH 460 a gás para 650 km

A Scania Brasil colocou em destaque no estande da rua principal na 29ª Agrishow, o seu cavalo GH 460 6×2 a gás, com adição de dois cilindros e autonomia esticada para 650 quilômetros. Um fôlego que habilita o veículo para transferências de todas as necessidades do campo.

Resultado, durante a feira a Scania levantou 180 oportunidades de compra e fechou 69 unidades. Um crescimento 6% maior que o ano anterior. Já a Scania Locação contatou 85 oportunidade, fechou 25 contratos e avança nos demais.   

Alex Nucci, diretor de Vendas de Soluções da Scania Operações Comerciais Brasil, comenta que a feira é a principal referência no agronegócio e de sua cadeia de produção: “Nosso novo caminhão a gás de 460 cavalos é mais um passo da nossa liderança na transição para um sistema de transporte mais sustentável.”

Novidades para o agro

No espaço também puderam ser vistos o 460 cv, 420 cv (substitui o 410 cv). O 460 com autonomia de mais de 650 km permite atender a todos os segmentos do agronegócio, garante Nucci.

“Estamos elevando o transporte sustentável no Brasil a um novo patamar. Desde 2019, a Scania já vendeu 1 mil caminhões da linha a gás no Brasil”, diz Nucci. No estande de 600 m² estiveram expostos quatro caminhões e um motor.

Além do novo GH 460 6×2 a gás, o Super 560 R 6×4 (transporte de grãos), 560 G 6×4 XT (canavieiro) e 460 R 6×2. Além de um motor de 13 litros OC 13 (movido a gás) para os setores industrial e geração de energia.

“O modelo 6×2 é o Scania mais vendido do Brasil. No 6×4 com a chegada do Super com o novo eixo traseiro RB885 agora com cardã formato reto, mais robusto e confiável. Ou seja, estamos atendendo o cliente do Agro e sua cadeia de forma completa”, acrescenta Nucci.

Várias opções

O modelo 560 G 6×4 XT, para cana e madeira lá estava. “Esse caminhão canavieiro está entregando o menor custo total de operação. É a solução ideal e mais rentável para o cliente que transfere cana e madeira”, completa Nucci.

A montadora apresentou duas novas potências, de 460cv e 420cv, e agora atende novas demandas dentro e fora de estrada, atendendo nichos que ainda não haviam sido explorados por caminhões a gás no país.

Os modelos podem ser 4×2 ou 6×2 ou, no caso do 460 também na configuração 6×4 pela primeira vez. Na 4×2 seguem as aplicações mais tradicionais do transporte. Já na 6×2 há possibilidade de transferir cargas com capacidade para 30 pallets e tracionar carretas de quatro eixos, a preferência do momento.  

Dois cilindros a mais

“Estamos chamando o novo 460 a gás de mochilão, pois além dos oito cilindros laterais tradicionais, instalamos mais dois, que elevaram sua autonomia para 650 km”, diz Marcelo Gallao, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Scania Operações Comerciais Brasil.

“Essa autonomia nos permite atender todas as demandas do agro”, garante o executivo. Na versão 6×2, nas carretas de quatro eixos e bitrem de sete eixos, no transporte de cana, soja, milho e outros. Na versão 6×4, com mais potência e torque (2.300Nm) poderá tracionar composições de nove eixos para rodotrens.

“As soluções a gás e biometano têm enorme potencial na cadeia sucroalcooleira e do agronegócio. Com isso, os clientes vão poder utilizar nossa solução em novos fretes e operações”, acrescenta ele.

O GH 460 cavalos tem cabine alta Highline e pode ser configurado nas versões 4×2, 6×2 e 6×4. O motor de 13 litros desenvolve torque de 2.300Nm (1.000 @ 1.300 rpm). O entre-eixos é reduzido a 3.600mm, que permite o acoplamento a semirreboques de até 15,40m costumeiramente chamados de “carretas 30-pallets”, além de aumento na capacidade de gás para até 300 metros cúbicos.

Mais eficiência

Os novos modelos a gás, de 420 e 460 cavalos, e os já disponíveis 280 e 340cv, são equipados com a caixa Opticruise G25CM, a mesma utilizada no Scania Super, e que garante trocas de marchas mais rápidas, escalonamento otimizado, menor atrito interno pela melhor lubrificação em spray e diminuição no arraste de óleo lubrificante.

O modelo G25CM é 75kg mais leve e compacta do que a caixa anterior GRS905, além de garantir melhor dirigibilidade e oferecer uma eficiência melhorada. A redução do peso permite um ganho em carga transportada.

revtransporte

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